São processos diferentes no
macho e na fêmea, mas com o mesmo intuito: gerar células especializadas para a
reprodução e apenas com metade do material genético do ser que o originou, através
de meiose.
Oogênese:
ocorre no interior do
ovário, onde existem células germinativas primordiais das quais se originam as
oôgonias, primeiras células da linhagem gametôgenica feminina. A partir de então
ocorre uma divisão por mitose, formando os oócitos I, e então inicia-se uma
meiose, para a formação do oócito II, porem a divisão estaciona na prófase I da
meiose I, iniciando um período chamado de dictióteno,
que ira durar até a puberdade da fêmea, na qual um oócito de cada vez
completará a meiose I e será liberada do útero, pronto para ser fecundada e já com
metade do material genético. No caso de haver a fecundação, a celula completa a
divisão (meiose II) e será chamada então de óvulo. No caso de não haver, o
oócito II é eliminado juntamente com o endométrio que estava espesso para uma possível
nidação, é a chamada menstruação.
Espermatogênese:
ocorre no interior do
testículo. Das células germinativas primordiais, originam-se as espermatogônias
que são células diploides, que se dividem mitoticamente para formar os
espermatócitos I. estes, por sua vez, dividem se por meiose (reducional) e
formam os espermatócitos II, estes já haploides. Depois disso ocorre a meiose
equacional, formando as espermátides, que irão se transformar e originar os
espermatozóides. Esta divisão ocorre durante quase toda a vida do animal, ao
contrario do que ocorre na fêmea, que ao nascer já apresenta todas os gametas
primordiais que terá durante toda a vida.
Abaixo temos imagem do que acontece na transformação da espermátide em espermatozóide:
E na próxima imagem, como são o espermatozoide e o óvulo ja formados:
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